Quando tudo é uma questão de detalhe
"Pequenas diferenças no desempenho podem fazer toda a diferença no resultado. Dentre outros, esse é um dos princípios mais importantes que alguém pode aplicar na sua trajetória rumo à realização pessoal e profissional. A fronteira que separa o sucesso do fracasso é muito tênue e estar de um lado, ou de outro, muitas vezes é uma questão de detalhe.
Quem não se lembra da última prova do Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2008, o GP do Brasil, aquela que é considerada por boa parte da mídia especializada a decisão mais emocionante de todos os tempos da categoria? Para ser campeão, Felipe Massa precisava vencer o Grande Prêmio e torcer para que o inglês Louis Hamilton não ficasse entre os cinco primeiros. Duas voltas antes do fim, o brasileiro liderava e Hamilton estava apenas na sexta posição, o que deixava os dois pilotos com o mesmo número de pontos no ranking. Como o primeiro critério de desempate era (e ainda é) o número de vitórias, Massa estava com a mão na taça: tinha seis ante as cinco do rival. Quando o brasileiro cruzou a linha de chegada, já era considerado virtualmente o campeão do mundo. Festa nos boxes e nas arquibancadas. Mas era preciso esperar o adversário completar a prova... E eis que, na ÚLTIMA curva da ÚLTIMA volta da ÚLTIMA corrida da temporada, o carro do quinto colocado praticamente estaciona na pista e Hamilton, que vinha logo atrás, assume a posição, vencendo o campeonato por um ponto e silenciando a torcida brasileira. Esse é o que costumo chamar de “ponto crítico”. Por culpa dessa minúscula diferença, Massa não escreveu (ainda) seu nome na história da Fórmula 1.
Assim no esporte, assim na vida. Não raro, a diferença entre vencer e perder repousa num único ponto. Em alguns casos, numa vírgula. Literalmente. Uma vírgula colocada no lugar errado, numa prova dissertativa de um concurso muito concorrido, pode tirar um candidato bem preparado do páreo. A vitória costuma estar nos detalhes. E, para transpor esse limiar, não são necessários atos grandiosos ou heróicos. Não! Quase sempre, não são os grandes atos ou gestos, mas os pequenos esforços que, quando empreendidos com constância e de forma planejada e estratégica, levam a grandes realizações.
Há quem seja especialista no “ponto crítico”. Pessoas que, por mais de uma vez, já viram seu empenho de meses ou anos esbarrar em duas, uma ou até meia questão. E aí, dá aquela sensação de que bastava ter estudado um pouco mais aquele assunto que você jura que conhece de longa data, mas na hora que você mais precisa dele, ele é que já não te reconhece. Menos que isso, bastava só um pouco de sorte, um chute certeiro. E você constata que seu colega que começou estudando depois, que com certeza estudou menos, foi aprovado porque acertou justamente uma questão a mais. Para sua surpresa, precisamente aquela questão ingrata da matéria com a qual você jurava intimidade e que, ironicamente, ele só conheceu na semana anterior à da prova. É, amigo! Qualquer semelhança com os relacionamentos humanos não é mera coincidência. Talvez ela estivesse precisando de um pouco mais de atenção...
Quem ganha duas ou três vezes mais do que você, não necessariamente é duas ou três vezes mais inteligente, ou mais capaz. Às vezes, é até menos. Mas, num dado momento, fez um pouco mais de esforço, ou empreendeu uma pequena mudança de rota, ou ainda teve um pouco mais de atenção às oportunidades. Veja um exemplo acontecido em março deste ano, na Copa do Mundo de Turfe em Dubai, quando um brasileiro ganhou o maior prêmio já concedido na história do esporte: cerca de 10 milhões de dólares. Montando um cavalo apelidado Glória de Campeão (esses bichos sempre têm nomes estranhos!), o cavaleiro Tiago Pereira cruzou a linha de chegada aparentemente ao mesmo tempo em que o segundo colocado. Ambos comemoraram. Até que, depois de alguns minutos, veio o laudo do Photochart: o puro-sangue brasileiro ganhara por um focinho de vantagem. Praticamente nada! Uma diferença imperceptível ao olho humano. Mas foi esse “quase nada” que o consagrou.
Da mesma forma, há pessoas sendo aprovadas em concursos por um “quase nada” de vantagem, por um simples detalhe, e assim transformando radicalmente suas vidas. E há outras tropeçando, não em pedras, mas em seixos, parando no “ponto crítico”. Para estas, longe de ser um fator de desânimo, isto deve servir como combustível para que não abandonem a corrida, porque é uma prova suficiente de que a base está montada, de que a maior parte do percurso já foi cumprida. Basta, agora, um pouco mais de insistência, um pouco mais de esforço. Como o cavalo que projeta o focinho para frente na linha de chegada."
Marchezan
Ponto dos Concursos
Quem não se lembra da última prova do Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2008, o GP do Brasil, aquela que é considerada por boa parte da mídia especializada a decisão mais emocionante de todos os tempos da categoria? Para ser campeão, Felipe Massa precisava vencer o Grande Prêmio e torcer para que o inglês Louis Hamilton não ficasse entre os cinco primeiros. Duas voltas antes do fim, o brasileiro liderava e Hamilton estava apenas na sexta posição, o que deixava os dois pilotos com o mesmo número de pontos no ranking. Como o primeiro critério de desempate era (e ainda é) o número de vitórias, Massa estava com a mão na taça: tinha seis ante as cinco do rival. Quando o brasileiro cruzou a linha de chegada, já era considerado virtualmente o campeão do mundo. Festa nos boxes e nas arquibancadas. Mas era preciso esperar o adversário completar a prova... E eis que, na ÚLTIMA curva da ÚLTIMA volta da ÚLTIMA corrida da temporada, o carro do quinto colocado praticamente estaciona na pista e Hamilton, que vinha logo atrás, assume a posição, vencendo o campeonato por um ponto e silenciando a torcida brasileira. Esse é o que costumo chamar de “ponto crítico”. Por culpa dessa minúscula diferença, Massa não escreveu (ainda) seu nome na história da Fórmula 1.
Assim no esporte, assim na vida. Não raro, a diferença entre vencer e perder repousa num único ponto. Em alguns casos, numa vírgula. Literalmente. Uma vírgula colocada no lugar errado, numa prova dissertativa de um concurso muito concorrido, pode tirar um candidato bem preparado do páreo. A vitória costuma estar nos detalhes. E, para transpor esse limiar, não são necessários atos grandiosos ou heróicos. Não! Quase sempre, não são os grandes atos ou gestos, mas os pequenos esforços que, quando empreendidos com constância e de forma planejada e estratégica, levam a grandes realizações.
Há quem seja especialista no “ponto crítico”. Pessoas que, por mais de uma vez, já viram seu empenho de meses ou anos esbarrar em duas, uma ou até meia questão. E aí, dá aquela sensação de que bastava ter estudado um pouco mais aquele assunto que você jura que conhece de longa data, mas na hora que você mais precisa dele, ele é que já não te reconhece. Menos que isso, bastava só um pouco de sorte, um chute certeiro. E você constata que seu colega que começou estudando depois, que com certeza estudou menos, foi aprovado porque acertou justamente uma questão a mais. Para sua surpresa, precisamente aquela questão ingrata da matéria com a qual você jurava intimidade e que, ironicamente, ele só conheceu na semana anterior à da prova. É, amigo! Qualquer semelhança com os relacionamentos humanos não é mera coincidência. Talvez ela estivesse precisando de um pouco mais de atenção...
Quem ganha duas ou três vezes mais do que você, não necessariamente é duas ou três vezes mais inteligente, ou mais capaz. Às vezes, é até menos. Mas, num dado momento, fez um pouco mais de esforço, ou empreendeu uma pequena mudança de rota, ou ainda teve um pouco mais de atenção às oportunidades. Veja um exemplo acontecido em março deste ano, na Copa do Mundo de Turfe em Dubai, quando um brasileiro ganhou o maior prêmio já concedido na história do esporte: cerca de 10 milhões de dólares. Montando um cavalo apelidado Glória de Campeão (esses bichos sempre têm nomes estranhos!), o cavaleiro Tiago Pereira cruzou a linha de chegada aparentemente ao mesmo tempo em que o segundo colocado. Ambos comemoraram. Até que, depois de alguns minutos, veio o laudo do Photochart: o puro-sangue brasileiro ganhara por um focinho de vantagem. Praticamente nada! Uma diferença imperceptível ao olho humano. Mas foi esse “quase nada” que o consagrou.
Da mesma forma, há pessoas sendo aprovadas em concursos por um “quase nada” de vantagem, por um simples detalhe, e assim transformando radicalmente suas vidas. E há outras tropeçando, não em pedras, mas em seixos, parando no “ponto crítico”. Para estas, longe de ser um fator de desânimo, isto deve servir como combustível para que não abandonem a corrida, porque é uma prova suficiente de que a base está montada, de que a maior parte do percurso já foi cumprida. Basta, agora, um pouco mais de insistência, um pouco mais de esforço. Como o cavalo que projeta o focinho para frente na linha de chegada."
Marchezan
Ponto dos Concursos
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As portas do futuro estão abertas
Presente é o aqui e agora, acorde
Respire, medite, acredite
Ocupe
Verá que vale a pena vencer a si mesmo
Aprimore os seus conhecimentos
Navegue nas fontes sabias do tempo
Descubra que sonhos são metas, alcance-as
Objetivos são passos, dê o primeiro
Vença os seus medos
Observe com amor as suas qualidades
Conquistas são conseqüências de vitórias e derrotas
Então esteja preparado, juntos vamos vencer
Lincoln Lafitte
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