Olá, Amigos!

Tudo bem com vocês?

É sempre uma satisfação imensa escrever-lhes!

Vamos falar hoje um pouco sobre estudos! Qual é a melhor forma de preparar-se para enfrentar uma prova de concurso?

Ora, vocês sabem que livros e mais livros já foram escritos sobre este tema!

Há realmente muito a ser dito!

Mas quero trazer-lhes neste texto somente uma síntese daquilo que é essencial.

Muitas vezes, aquilo que nos salta à vista, aquilo que é extremamente óbvio, é o que nos passa de forma despercebida!

E o que é tão óbvio assim, professor?

Primeiro) Você precisa estudar todas as disciplinas da sua prova!

Mas disso todo mundo já sabe!

Todos o sabem, mas poucos colocam isso em prática!

A praxe - e vocês me dirão se estou errado! - é estudar muito aquelas disciplinas que lhe são simpáticas e agradáveis, aquelas cuja leitura lhes dá prazer, em detrimento daquelas outras, deploráveis, que você detesta...

O resultado disso é patente: poucos concurseiros conseguem atingir a pontuação mínima exigida na prova.

O mais comum é atingir notas excelentes em algumas matérias, e péssimas notas em outras, o que acaba trazendo a desclassificação.

Assim, a primeira regra básica - e óbvia! - deve ser esta: preciso me dedicar a todas as matérias que virão na minha prova, principalmente aquelas que menos gosto!

Você precisa tomar gosto por todas!

Uma vez ciente disso, convém que você faça algumas rápidas continhas, a fim de criar um planejamento de estudos da forma mais lúcida possível.

É contraproducente estudar sem uma programação!

Como é que se faz essa programação, professor?

É fácil!

Primeiro, você fará uma estimativa de quanto tempo, quantos meses, quantas semanas ou quantos dias você terá, a contar de amanhã, até o dia da prova para a qual irá preparar-se.

Mas eu não sei o dia exato da prova, professor!

Exatamente por isso eu falei em estimativa!

Por exemplo, está na praça a notícia que deve sair, a qualquer momento, um edital para o concurso do INSS, cujas vagas já foram (salvo engano!) autorizadas pelo governo.

Daí, suponha que você estime que o concurso ocorrerá daqui a dois meses, a contar de amanhã.

Nossa estimativa, então, é essa: 60 dias! Podemos arredondar para menos! Para 56 dias, por exemplo. Daí, nosso planejamento se dará em torno de 8 semanas. (7 dias por semana x 8 semanas = 56 dias).

É com esse número que você ira planejar-se!

Depois disso, você terá que se olhar no espelho, e responder a si mesmo, com toda a sinceridade do mundo, quantas horas por semana você dedica aos estudos!

Seja verdadeiro! Se você só estuda 12 horas por semana, então terá, até a data estimada da prova, 96 horas de estudo!

Posso arredondar para 100 horas, professor?

Pode! Esses cálculos são estimativas que faremos, tentando ao máximo aproximarmo-nos da realidade!

Ok, você dispõe de 100 horas de estudo até a prova!

E agora, professor?

Agora você tomará nas mãos o conteúdo programático, com a relação das disciplinas que virão na prova!

Suponhamos, a título de ilustração, que sejam somente 5 matérias, Ok?

Então é só dividir 100 horas por 5 matérias, e pronto?

Não é tão simples!

O que você fará, novamente usando o máximo de bom senso, é atribuir uma nota de 1 a 3, para cada uma dessas matérias!

Há dois critérios para você atribuir estas notas:

1º) O grau de importância da matéria na prova.

Numa prova de INSS, por exemplo, há que se supor que o Direito Previdenciário será a matéria de maior destaque, com maior peso e maior número de questões na prova!

Assim, nota 3 para ela!

2º) O seu nível de conhecimento prévio da disciplina.

Se você, por exemplo, já estudou Língua Portuguesa um milhão de vezes (pois você adora esta matéria!), e já está mais afiado do que a gramática, então deve-lhe atribuir a nota 1.

Vejam que estes exemplos são todos hipotéticos!

E vejam ainda que, no uso do bom senso, você deve mesclar estes dois critérios!

Assim, mesmo que você tenha imensa facilidade com a Língua Portuguesa, por exemplo, se o seu edital confere a esta matéria uma importância superior às demais, de sorte que ela tenha um peso maior e um alto número de questões, então você pode lhe atribuir talvez uma nota 2.

Entendem o que eu quero dizer?

No final, quando houver dado a nota para todas elas, você irá somar estas mesmas notas!

Imaginemos que ficou assim a sua pontuação:

Português: nota 2;

Raciocínio Lógico: nota 2;

Direito Constitucional: nota 1;

Direito Administrativo: nota 2;

Direito Previdenciário: nota 3.

Somando todas essas notas, o resultado deu 10 (dez).

E agora?

Agora você dividirá o número estimado de horas de estudo que você terá até o dia da prova, que foi 100 horas, pelo somatório das notas que você atribuiu às disciplinas (e esta soma deu 10).

Teremos que: 100/10 = 10.

Finalmente, convém você dedicar a cada matéria um número de horas que corresponde ao produto da nota que ela recebeu de você pelo resultado da divisão acima.

Assim, teremos:

Português: nota 2; ------------------ Daí: 2x10 = 20 horas

Raciocínio Lógico: nota 2; --------- Daí: 2x10 = 20 horas

Direito Constitucional: nota 1;---- Daí: 1x10 = 10 horas

Direito Administrativo: nota 2;----Daí: 2x10 = 20 horas

Direito Previdenciário: nota 3.---- Daí: 3x10 = 30 horas

E depois disso, professor?

Depois disso você vai esperar para amanhã, quando eu trarei a segunda parte deste artigo!

Ah! Que é isso, professor?

É isso mesmo!

Então, nem que seja para terminar de ler estas dicas, você não é louco de deixar de visitar o Olá Amigos amanhã, não é verdade?

E um pedido, meus amigos: divulguem o Olá Amigos! É um pedido que lhes faço de todo o coração!

Um forte abraço a todos!

E fiquem com Deus!

Sérgio Carvalho